Do poeta glosador Manoel Pitomba de Macedo (1924 – 1957), de Assu (RN):
Nem todo homem tem brio
Nem toda moça se casa
Nem todo fogo tem brasa
Nem toda lã dá pavio.
Nem todo inverno faz frio,
Nem todo filho tem pai,
Nem tudo que entra sai,
Nem toda fera é valente,
Nem todo lorde é decente
Nem tudo que tomba cai!
Nem todo fogo tem brasa
Nem toda lã dá pavio.
Nem todo inverno faz frio,
Nem todo filho tem pai,
Nem tudo que entra sai,
Nem toda fera é valente,
Nem todo lorde é decente
Nem tudo que tomba cai!
DO BLOGUE: A parte vermelha é um mote, dado por alguém (do público da cantoria). A partir dele o poeta improvisa a glosa. A maioria dos motes tem 2 versos!
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