16 de jan. de 2019

JOÃO BOREGA*

No meu tempo de menino/Meu tédio bebericava/Bem deitado no balcão/Na verdade dormitava/Na bodega, sem gaveta/Numa caixa eu catava!//Moedinhas, muito poucas/Rame-rame bodegueiro/Pouca gente, pouca venda/E as contas num salseiro/Negócio com pouca grana/É atolo num brejeiro!//"Oh, que vida mais cansada!"/Me dizia o Seu José/E um papudo escutando/Bem doido pelo seu mé/E eu querendo ir pra casa/Cochilar num cafuné!
CORRUPTELA DO "JOÃO DA BODEGA". João Borega é um apelido dos tempos de menino.

Nenhum comentário:

30

AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!