No meu tempo de menino/Meu tédio bebericava/Bem deitado no balcão/Na verdade dormitava/Na bodega, sem gaveta/Numa caixa eu catava!//Moedinhas, muito poucas/Rame-rame bodegueiro/Pouca gente, pouca venda/E as contas num salseiro/Negócio com pouca grana/É atolo num brejeiro!//"Oh, que vida mais cansada!"/Me dizia o Seu José/E um papudo escutando/Bem doido pelo seu mé/E eu querendo ir pra casa/Cochilar num cafuné!
CORRUPTELA DO "JOÃO DA BODEGA". João Borega é um apelido dos tempos de menino.
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