...Ouvindo e contando (boas) histórias. Quero ouvir narrativas de gente leve, maneira... sem chatice ou azedume. Quero ficar velho pra lembrar das peripécias e meninices dos meus filhos. Quero um tempinho desse pra (também) ser a criança que quase se perdeu no tempo. Quero beber água na fonte, tomar banho em grotas e riachos. Correr na chuva feito menino solto ou boi que se lambe todo. Quero viver sem as amarras da pieguice, do falso moralismo, da retidão exacerbada e tola. Quero ouvir Gal, Chico, Caetano, Djavan, Tom, Emílio Santiago... sem a preocupação com o que eles fizeram, fazem ou vão fazer com suas vidas e fronhas. Quero viver a paz edificada no sorriso, no diálogo, na conversa amena na ponta da calçada. Quero fugir das peias fenomenais que muitos veem e até cevam em cativeiros monumentais. Quero que Deus me dê isso e mais um tiquim do que eu mereço. Quero viver um tantim ( ou tantão) dessa minha vidinha simples e construída com a ajuda dos meus que se foram e aqui estão. Que assim seja, amém!
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