20 de jan. de 2019

SONHOS, DE LUIZ EDUARDO SERRA AZUL (PIÚDO)

Quando a doçura de um sonho
sucumbe a acidez da ingratidão,
toda estrutura se desfaz...
Mesmo que o tempo o refaça,
jamais terá o mesmo sabor...
A face, pode até expor
um belo sorriso,
mas a alma mostrará
suas cicatrizes...
Feito um rio que deságua
no oceano da emoção,
sem trégua e sem volta...
É um fio que se solta
de um manto tenso e intenso...
Tecendo um novo sonho
e uma nova história...
Mesmo que o tempo
nos proponha um recomeço,
as rosas não terão
as mesmas fragrâncias,
nem as cores terão
os mesmo tons...
As nuances do passado
se farão presente
no presente que só
o futuro poderá corrigir!

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