Vassoura detrás da porta
Faz a visita ir embora
Quem anda de costa, implora
Pra ver a sua mãe morta
Pimenta vermelha corta
O mau olhado da gente
Beber água e café quente
Entorta a boca. É tolice?
Qual é a sua crendice
Herdada de antigamente?
Um guarda-chuvas aberto
Dentro de casa é azar
Se a palma da mão coçar
Tem grana chegando perto
Quem varre os pés tem por certo
Ser solteiro eternamente
Manga com leite, é patente
Que mata ou causa doidice
Qual é a sua crendice
Herdada de antigamente?
Rasga mortalha é a morte
Gato preto é maldição
Quem deixa a bolsa no chão
Com dinheiro não tem sorte
Orelha queimando forte
Denuncia inconfidente
Mostrar estrela cadente
Traz verruga e rabugice
Qual é a sua crendice
Herdada de antigamente?
Passar debaixo de escada
Traz azar, não é segredo
Galo cantando mais cedo
É noiva sendo roubada
Uma chinela virada
É mau agouro iminente
Achar moeda corrente
É sorte, não desperdice
Qual é a sua crendice
Herdada de antigamente?
Heliodoro Morais, poeta potiguar (nasceu em Caicó)
Faz a visita ir embora
Quem anda de costa, implora
Pra ver a sua mãe morta
Pimenta vermelha corta
O mau olhado da gente
Beber água e café quente
Entorta a boca. É tolice?
Qual é a sua crendice
Herdada de antigamente?
Um guarda-chuvas aberto
Dentro de casa é azar
Se a palma da mão coçar
Tem grana chegando perto
Quem varre os pés tem por certo
Ser solteiro eternamente
Manga com leite, é patente
Que mata ou causa doidice
Qual é a sua crendice
Herdada de antigamente?
Rasga mortalha é a morte
Gato preto é maldição
Quem deixa a bolsa no chão
Com dinheiro não tem sorte
Orelha queimando forte
Denuncia inconfidente
Mostrar estrela cadente
Traz verruga e rabugice
Qual é a sua crendice
Herdada de antigamente?
Passar debaixo de escada
Traz azar, não é segredo
Galo cantando mais cedo
É noiva sendo roubada
Uma chinela virada
É mau agouro iminente
Achar moeda corrente
É sorte, não desperdice
Qual é a sua crendice
Herdada de antigamente?
Heliodoro Morais, poeta potiguar (nasceu em Caicó)
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