CRIANÇAS chegando ao terceiro e quarto anos sem saber ler o enunciado das questão de uma atividade ou prova. Mas um cartaz oficial (afixado na parede) diz que está tudo bem, que a escola está até melhorando. Ele fala dos resultados de uma prova que não foi o professor que elaborou, aplicou ou corrigiu. O apurado foi longe dali. E é motivo de festa político-partidária. Mas a criança continua ali à frente dele (professor), tropeçando em palavras simples, enganchando-se em questões simplórias... E os doutores do poder nem na escola aparecem com um gibi nas mãos. Cabe ao professor ficar com a meninada até o final do ano e ainda ter que ouvir a voz de uma figura da oficialidade, preocupada com o futuro (dela): - Tem que passar. Reprovar não pode!
E assim a gente continua. Enxugando gelo. Pregando no deserto. Malhando em ferro frio. E os grandes do poder preocupados... Com a tomada de três pinos!
E assim a gente continua. Enxugando gelo. Pregando no deserto. Malhando em ferro frio. E os grandes do poder preocupados... Com a tomada de três pinos!
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