terça-feira, 9 de julho de 2019

NOS TEMPOS DA PROSA...

NO PASSADO proseava-se bem mais; valorizava-se o ouvir o outro; e a conversa era amena e comprida como um dia de fome; as redes e alpendres garantiam o assento e os potes e cacimbas a água fresca. E tome lodaça. Meu pai tinha uma tradição de manter as amizades do pai, Antônio Aguiar, do Papagaio (Frecheirinha), também chamada de Lagoa Grande. Território que fica ali testa à testa com o Jardim (Frecheirinha) e o Ipu (Coreaú). Meu pai tinha um velho amigo pras bandas de Jaibaras (Sobral), Laudelino Rocha. Quando meninote ia com o pai pra casa desse senhor. Ali os velhos mantinham no mínimo uma banda do dia de conversa franca. Era uma amizade sólida, respeitosa, mantida mesmo à distância e apesar do tempo. O velho Aliceu mantinha amizades fortes no Marfim (Raimundo Portela), no Arapá (Elias Anjo ou Ângelo?), no Angicos (Raimundo Afonso, Edmar Lima), na Itatinga (Maximiano Medeiros. Este depois foi para o Araquém e Brasília), no Jardim (João Gadelha), no Araquém (Aprígio Teles, Augusto Cardoso, Meton Cardoso) e até em Coreaú: Chagas Leocádio. Tempos outros, de pessoas e afetos bem diferentes!

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