segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

VAI, MEU VELHO!

UM VELHINHO se arrasta, às margens da estrada da vida. Tem marcas e escoriações resultantes de chutes, pontapés... Mas vai chegando ao fim da jornada, meio cambaleante, mas vai... deixando pra trás muitas coisas boas e ruins; no corpo, o aprendizado. Os filhos (muitos), netos, aderentes... (também) ficaram pela via. Que cada um siga sua vida, crie e afunde seus próprios caminhos. Quanto ao velho, é fim de linha. Mas novos trilhos já se estiram, espicham-se por cima das muitas dormentes. Vai ter viagem nova pra todos nós, ah, vai!

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 Foto: Aurélio Alves/O Povo