UM VELHINHO se arrasta, às margens da estrada da vida. Tem marcas e escoriações resultantes de chutes, pontapés... Mas vai chegando ao fim da jornada, meio cambaleante, mas vai... deixando pra trás muitas coisas boas e ruins; no corpo, o aprendizado. Os filhos (muitos), netos, aderentes... (também) ficaram pela via. Que cada um siga sua vida, crie e afunde seus próprios caminhos. Quanto ao velho, é fim de linha. Mas novos trilhos já se estiram, espicham-se por cima das muitas dormentes. Vai ter viagem nova pra todos nós, ah, vai!
Nenhum comentário:
Postar um comentário