2 de jan. de 2020

SONETO AO PADRE ANTÔNIO TOMAZ

Tu, que amavas os pássaros e as flores,
E confessavas ao mar as tuas penas,
Embora os anos somem-se às dezenas,
Continuas em nós, teus seguidores!


Camões do Acaraú, som que propaga
O ontem no hoje, o hoje no amanhã,
Cronos devora tudo em seu afã,
Mas o teu nome ilustre não se apaga!


Onde quer que tu estejas, soberano
Do verso sonoro e expedito
Em que cantaste a dor do desengano!


Como fizeste já aqui em vida,
Dedilhas a tua lira no infinito,
Revendo em sonho a Terra estremecida!

Dimas Carvalho
DO BLOGUE: O homenageado é nome de rua na Aldeota!

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