Sou matuto criado na caatinga
Domo boi, faço parto de novilha
No amor sou o rei da armadilha
Qualquer coisa que planto sempre vinga
Se na luta do mato eu sou coringa
Na paixão eu não sei o que é perder
Vendo a deusa mulher que sonhei ter
Ao invés de fazer o que ela quer
Amarrei o amor dessa mulher
No mourão da porteira do querer
Se de cara ela andava muito zanha
No cabresto do amor eu lhe domei
Perguntado como eu lhe conquistei
Só me resta dizer que tal façanha
Foi pra mim uma entrega e uma apanha
A colheita mais fácil de fazer:
Coloquei no cercado do prazer
E pra ela fazer o que eu quiser
Amarrei o amor dessa mulher
No mourão da porteira do querer!
Domo boi, faço parto de novilha
No amor sou o rei da armadilha
Qualquer coisa que planto sempre vinga
Se na luta do mato eu sou coringa
Na paixão eu não sei o que é perder
Vendo a deusa mulher que sonhei ter
Ao invés de fazer o que ela quer
Amarrei o amor dessa mulher
No mourão da porteira do querer
Se de cara ela andava muito zanha
No cabresto do amor eu lhe domei
Perguntado como eu lhe conquistei
Só me resta dizer que tal façanha
Foi pra mim uma entrega e uma apanha
A colheita mais fácil de fazer:
Coloquei no cercado do prazer
E pra ela fazer o que eu quiser
Amarrei o amor dessa mulher
No mourão da porteira do querer!
Heliodoro Morais, poeta potiguar
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