sábado, 28 de março de 2020

TOM, O SONHADOR

"Ontem, acordado, tive um sonho. Um sonho bom. De repente, nada de quarentena. Lá estava eu, cheio de gás, numa cabine do PV. Sim, nada de Arena Castelão, que eu detesto. Era no PVzinho de açúcar, aconchegante, onde os torcedores ficam misturados, como nos velhos tempos. Os sonhos são fantásticos porque juntam num tempo só gerações e gols de tempos diferentes. Aí me peguei narrando o gol de Gildo, que eu mesmo narrara naquela histórica virada (3 x 2), sobre o Remo, no PV, em 1969, pelo Norte/Nordeste. Na sequência dos devaneios, eu me vi narrando o gol de Clodoaldo, que em 2005, tirou do Icasa um título praticamente ganho pelo Verdão do Cariri. Esse gol de Clodô foi no Estádio Castelão, mas eu estava narrando no Estádio Presidente Vargas. É o poder do sonho que muda de estádio sem perder a graça das manifestações coletivas. Tenho meus encantos pelo PV, por motivos óbvios. Lá, no ano de 1956, vi pela primeira vez um jogo de futebol. O PV foi o 'Maracanã' da minha infância. Lá conheci grandes ídolos que não tinham as frescuras de hoje. Incrível como, às vezes, os sonhos são mais reais do que a realidade. Voltei ao tempo presente: quarentena, medo do vírus... Mas dá para imaginar a festa quando a vida voltar ao seu curso normal."
*** 
TOM BARROS, do Diário do Nordeste, levou-me à Rádio Verdes (Programa Paulo Oliveira). Em retribuição a isso, destaco aqui um tópico interessante de sua coluna no jornal da família Queiroz. É sobre o PV, o estádio do município de Fortaleza, apelidado de Gigantinho do Benfica. Barros é vizinho do estádio, no bairro mais cultural de Fortaleza. A parte do bairro em que Tom reside e fica também o PV, é chamada também de Gentilândia, numa alusão a uma família rica do bairro, no passado: Gentil. A coluna é do dia 25.03.

Nenhum comentário:

MORAL DOIDA, O POSTE DOS FERREIRA GOMES

O sr.  Roberto Cláudio chamou Evandro Leitão, de "candidato importado": O "PT não tem mais tese, tem cacique!" "Cac...