Numa manhã, ao despertar
De um sonho muito agitado,
Gregor Samsa deu por si
Em sua cama transformado
Num gigante e feio inseto,
Um ser horrendo, abjeto,
Que o deixou baratinado.
Deitara-se sobre o dorso
Tão duro quanto metal,
E, ao levantar a cabeça,
Divisou, para seu mal,
O ventre acastanhado,
Redondo, segmentado,
Com articulação total.
Então viu se agitarem
Perante suas retinas
Suas numerosas pernas,
Que eram sobremodo finas
Comparadas com o resto
Do seu corpanzil funesto
Dado por mãos não divinas.
De um sonho muito agitado,
Gregor Samsa deu por si
Em sua cama transformado
Num gigante e feio inseto,
Um ser horrendo, abjeto,
Que o deixou baratinado.
Deitara-se sobre o dorso
Tão duro quanto metal,
E, ao levantar a cabeça,
Divisou, para seu mal,
O ventre acastanhado,
Redondo, segmentado,
Com articulação total.
Então viu se agitarem
Perante suas retinas
Suas numerosas pernas,
Que eram sobremodo finas
Comparadas com o resto
Do seu corpanzil funesto
Dado por mãos não divinas.
(...)."
Stélio Torquato, Fortaleza
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