Ele pinta o mendigo na calçada
Que o capitalismo faz despejo
Pinta as mãos do caboclo sertanejo
Calejadas do cabo da enxada
Pinta a face da massa favelada
Um reflexo da vil desigualdade
Penso até que do ventre liberdade
O legítimo poeta é oriundo
Um poeta inspirado pinta o mundo
Com a tinta da sensibilidade!
Joacir Rocha, colega da Academia Antônio Bezerra de Letras e Artes (AABLA)
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