Os prefeitos eleitos pra administrar a cidade, somem dela logo depois da posse; não curtem suas praças, feiras, mercados, templos, becos, ruelas... Não estão ao lado do povo. Pra nada. Criam pra si um casulo de poder e se enfiam nele; ou vão pros restaurantes chiques das maiores cidades vizinhas. Ou pra capital; a cidade passa quatro anos vivendo de migalhas oficiais. Todos eles tem dois deputados (um estadual, outro federal) e um senador. Todos do tipo Copa do Mundo. A maioria forasteira, que está lutando (+) por sua terra natal; a tal "representação parlamentar" (gostosamente citada nas rodas sociais), é uma piada. Esses parlamentares estão na Assembleia ou no Congresso, balançando a cabeça pro governador ou pro presidente da República de plantão; tais mandatos, se postos na balança (pensante) do eleitor/contribuinte, pouco ou nada significam; numa linguagem bem povão (os distintos parlamentares), são uns enrolões, que vivem de prometer, mentir e nutrir-se do velho e carcomido voto-de-cabresto. Parlamentar, pra lamentar, diria Dom Edmilson Cruz!
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