A SAPIRANGA é parte da capital, é o interior, antes calmo e ordeiro; Sapiranga é o retrato da inércia, da droga maldita, que se alastra, dizimando gentes; Sapiranga é nossa ausência de cidade, de governos, de ações contundentes, de escolas, de Educação; é território daquele politiqueiro que exerce o mandato de costas pra cidade, que desconhece e nem curte. Sapiranga é teatro inexistente, é centro de cultura fechado, é a associação de moradores vendida (por pouco ou quase nada) para o vereador igrejeiro, governista e FDP, que engabela mentes e corações. Sapiranga é cada um de nós, é nossa desídia... É, também, daqueles que aplaudem uma polícia mal formada e corrupta, que distribui porradas e tiros em pobres, pretos e desvalidos. É nossa (?) Justiça, onerosa e morosa. Sapiranga é a nossa cara amarrotada e sem brilho de lucidez e cristandade. A Sapiranga são lonjuras, lonjuras... distâncias de quem partiu, sem nunca ter ido lá!
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