DE OUT. DE 2019:
Coreaú não precisa/De tanta bajulação/De chamego chamegoso/Com doutor ou doutor-não/Que nunca lhe dá um naco/Que povo insincero e fraco/Trapaceiro, feito o cão!//Terra do chapéu de palha/Do uru de bom cipó/Do pote do Boqueirão/Do bode mocho ou cotó/Da farinhada maneira/De um povo sem besteira/Do sorriso da vovó!//Coreaú do Seu Vicente/O mestre do leruá/De Raimundo Cassemiro/Sanfoneiro pra danar/De Chico Doido, figura/ Maluco por tanajura/Oh, cabra pra aperrear!//Coreaú, terra do povo/Que mata um leão por dia/Que corre de sol a sol/Que ajuda, em serventia/Que trabalha dia e noite/E não corre do açoite/É guerreiro, tem valia!//Coreaú, terra do milho/Da palha de carnaúba/Da jurema: - Que espinho!/Do coco de macaúba/Do cabra trabalhador/Que, mesmo com toda dor/ Inda talha a timbaúba!
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