14 de mai. de 2022

VEREDAS DA VIDA

Nos tempos de outrora, havia grandes invernos. Lembro de um deles: o de 1974. Invernão. Por causa dele, as veredas sertanejas fechavam-se por cima, com grandes copas de árvores (aroeiras, paus d'arcos, angicos, canafístulas...). Por baixo ficava um caminho úmido, com galharia ampla... Flores silvestres mostravam-se lindas, amarelas, escarlates. Claro, flores das que não aparecem nas grandes reportagens ou nas mãos de biólogos famosos. Mas belas. Isso, em plena caatinga. Belezas que um menino vê de um jeito muito peculiar, porque misturadas a sonhos, sonhos mil. Essas lembranças ficam gravadas na retina, de forma indelével e a gente (o menino que cresceu) carrega nos costados, pelo resto da vida!



Imagem ilustrativa (Net)

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Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!