19 de jun. de 2022

ALEXANDRE NETO E SUA/NOSSA COREAÚ DE ANTANHO

MANHÃS DE DOMINGO

O sol a levantar-se, na Ventura
A passarada na aurora do dia novo
A feira espalhada, em volta do Mercado
O povo chegava do interior
O comércio se enchia de gente
A boa conversa, a branca que arde
O cheiro de mato, nos cavalos, eram tantos...
A farmácia cheia, mas a calma do meu pai
A gente pequeno, atrás do balcão
As mezinhas, os perfumes e as "consultas"
O som do sino da matriz dizia: - Hoje tem missa!
O tempo andava devagar
Feito gado em campina
Tocava-se a vida, o dia a dia
Cada rosto, uma estória conhecida!
As manhãs de domingo
Se fazem tarde para lembrar
Se fazem tristes, por se fazer saudade
Se fazem eternas, já que não se pode esquecer!

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