3 de jan. de 2023

O ARTIGO, DE OUTRO JEITO

MAS, O QUE É A LEITURA?

A leitura é o abrir-se de cortinas, é a luz em todo o palco da vida. Sem leitura o menino ou homem feito pouco ou nada saberá. Sem ela a menina ou mulher não conhecerá tantos outros mundos reluzentes, a sua disposição. A leitura vem sempre acompanhada de magia, encanto, paisagens e muitas viagens.

Daí não se conceber que uma cidade - Fortaleza ou outra qualquer - viva sem bibliotecas ou outros lugares para leituras sedutoras e benfazejas. Os livros são grandes amigos. Daqueles que trazem pra nossa vida muito o que se chama por aí de felicidade. Quando se tem uma comunidade sem livros e leitura, tem-se a certeza de que os estudos continuarão mambembes e irresolutos.

O grande educador pernambucano Paulo Freire fala (em sua obra) de "leitura de mundo". Essa compreensão ampla do entorno da vida ninguém tem sem muita leitura.

Espero que Fortaleza - que deveria puxar o carro das mudanças nesses temas - possa mudar o curso da História e ampliar seu espaço diminuto de leitura. As crianças precisam, os professores pedem, a vida exige. Que o senhor prefeito abra olhos e ouvidos pra realidade, que saia da mesmice e transforme nossa cidade em um lugar de leitura prazerosa e bonachã!

Afinal, há a ideia geral do Estado, de ampliar, universalizar o ensino integral; dessa forma teríamos no Estado todas as unidades de ensino - Sobral já partiu na frente - com aulas o dia todo. Como conceber, então, uma escola de aulas de tempo integral, sem um espaço para leitura e reflexão? Seria o mesmo que se ter teatros ou pinacotecas, sem palco, ator/atriz ou belos quadros, para o deleite do aluno/visitante.

Se a leitura nos permite viagens longas e prazerosas, é através dos livros que teremos a possibilidade de mergulhar no mundo do encanto e da magia, via livros, gibis, mangás, jornais, revistas, globos, atlas, etc.

Espero que as ideias de clubes de livros sejam cada dia mais presentes em nossa sociedade, dando à juventude a possibilidade de deixar um pouco de lado o celular e os netebooks, para ingressar na leitura mais verticalizada, incluindo aí a do (bom) texto teatral, que tantas possibilidades dá a quem nele se aventura!

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