29 de abr. de 2023

CASAMENTO DO OUTRORA

Os cavalos entraram na vila, com sua marcha habitual. Primeiro o noivo e a família, depois a tão esperada noiva. Com o pa-ta-ta-co, pa-ta-ta-co produzido pelos animais, o velhinho da casa da esquina, soltava um: - Oh, com os diabos. O que é isso, menino?

- Casório!, gritou alguém.

E o velho falou, mostrando seus parcos dentes: - Hoje tem boi gordo, na panela e nos pratos. E porco que não pode nem se mexer, de roliço. Queria eu estar lá!

Dias depois, só se ouviu os relatos da festança, do rega-bofes monumental. Da ostentação, do empolar-se de bens e posses. Era assim...

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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!