Os cavalos entraram na vila, com sua marcha habitual. Primeiro o noivo e a família, depois a tão esperada noiva. Com o pa-ta-ta-co, pa-ta-ta-co produzido pelos animais, o velhinho da casa da esquina, soltava um: - Oh, com os diabos. O que é isso, menino?
- Casório!, gritou alguém.
E o velho falou, mostrando seus parcos dentes: - Hoje tem boi gordo, na panela e nos pratos. E porco que não pode nem se mexer, de roliço. Queria eu estar lá!
Dias depois, só se ouviu os relatos da festança, do rega-bofes monumental. Da ostentação, do empolar-se de bens e posses. Era assim...
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