MEU RIO MENINO
Imaginei
Descer margeando
Que mais existe,
Seco, que cheio
Estendido sobre cascalhos
No leito de areia grossa,
Em vão, procurei meus rastros
Água apaga pegadas
Inerte caminho largo,
Aguarda águas novas
Para de repente,
Estrada d’água,
Cumprir sua sina
Na correnteza de remansos
Se misturar às ondas
Do Mar de Camocim
Nas tuas águas, aprendi
Te atravessar, a nado
E na vida, me ensinou
Não morrer no raso!
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