DOIDEIRA
O que chamam de uma coisa/ (1)
Outros chamam de destino/
De bebum, que chega cedo/
Tendo o bar, como seu tino/
No Café Chico Cristino!//
E é mesmo com tapioca/ (2)
Coisa de doido varrido/
De quem perdeu as botinas/
Num beco descolorido/
Ou procura uma pragata/
Num cabaré dolorido!//
E toma logo sua dose/ (3)
Rodando, que nem peru/
Meio zonzo, já por conta/
De uma "praga de urubu"/
Que Noel* cantou, um dia/
Bebericando c'umbu!
* Noel Rosa (1910-1937), compositor, RJ
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