A VELHA RUA
A Rua Jaime Benévolo/
Corria em leito de areia,/
Areia frouxa e bem clara,/
Mais clara na lua-cheia...//
Não muito longe, mangueiras/
Marcavam o fim da rua
Para lá tudo eram sombras/
Mesmo nas noites de lua!//
Vinham cantigas de longe/
Chorosas como um lamento:/
Eram quermesses distantes/
Ou era o choro do vento?//
Um pio de ave noturna/
Na asa dos ventos tardonhos/
Banhava o luar de mistério/
E enchia a infância de sonhos!
Do prof. e poeta Sânzio de Azevedo
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