"Toda a gente sabe que o Carnaval é uma festa popular, que reúne muitas festas populares, de séculos e séculos, vindas de Roma, da Grécia, dos cultos de orgias na Ásia Menor, no Oriente próximo. É uma espécie de festa-das-festas, em que tudo se permite, porque o homem está homenageando as forças livres da fecundação e da germinação; restos de cultos aos deuses rurais, propiciando as colheitas fecundas e abundantes. Também ocorrem festas de caráter social, como as Saturnais e Lupercais, na Grécia e Roma, que tinham, de modo geral, o mesmo aspecto do Carnaval: disfarces, gritos, movimentação, cantigas, liberdade, bebidas e alegria tumultuosa. Basta um pormenor carnavalesco para mostrar sua antiguidade. Durante os três dias de Carnaval, há um irresistível desejo de pilheriar, dizer em voz alta as brincadeiras mais inopinadas e possivelmente agressivas. Tem uma vaga ideia de que tudo é permitido e legal, inclusive o desrespeito, a insolência, a deseducação. E quando alguém protesta, surpreende-se, reagindo, a explicação é sumária e típica: 'Não se zangue, homem, é Carnaval, Carnaval é isso mesmo...'.”
Luís da Câmara Cascudo, RNUM ESPAÇO PARA LIVROS, CULTURA NORDESTINA E FÓRUM DA ZONA NORTE (CE). (85) 985863910
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