"Um dia, quando eu trabalhava em uma biblioteca pública (interior do Ceará), um prefeito mandou um vendedor de livros, para me oferecer uma mercadoria, que se resumia à Bíblias e mapas do Estado. Queriam eles superfaturar a Nota Fiscal, claro. Falei que já tínhamos Bíblia e mapa, na biblioteca. Ele (o negociante) disse: - A sra. não está entendendo. São ordens do prefeito. Fui falar com o prefeito e disse-lhe, que preferia que ele canalizasse a verba, pra comprar Literatura infanto-juvenil.
Ele se fez de desentendido e encerrou o assunto. No ano seguinte descobri uma sala na prefeitura, lotada de Bíblias e mapas. Tudo mofado e encharcado, por goteiras. Pedi exoneração do cargo e nunca mais fui lá. E, naquela época, eu precisava muito daquele emprego!"
Uma professora, no Facebook
Do Blogue: Como dá pra ver: pra Cultura sempre tem um "trator"!
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