"O NEW YORK TIMES instruiu os jornalistas que cobrem a guerra de Israel, na Faixa de Gaza, a restringir o uso dos termos 'genocídio' e 'limpeza étnica' e a 'evitar' o uso da frase 'território ocupado', ao descrever a terra palestina, de acordo com uma cópia de um memorando interno, obtido pelo The Intercept.
O memorando também instrui os repórteres a não usarem a palavra Palestina 'exceto em casos muito raros' e a evitarem o termo 'campos de refugiados', para descrever áreas de Gaza, historicamente ocupadas por palestinos deslocados, expulsos de outras partes da Palestina, durante as (anteriores) guerras árabe-israelenses. As áreas são reconhecidas pelas Nações Unidas, como campos de refugiados e albergam centenas de milhares de refugiados registados. O memorando – escrito pela editora de normas do Times, Susan Wessling, pelo editor internacional Philip Pan, e pelos seus representantes – 'oferece orientação sobre alguns termos e outras questões, com as quais temos lutado, desde o início do conflito, em Outubro'. (...)."Via Blog do Noblat
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