IRACEMA, de José de Alencar:
"(...) Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.
(...) Tupã deu à grande Nação tabajara toda esta terra. Nós guardamos as serras, donde manam os córregos, com os frescos ipus, onde cresce a maniva e o algodão; e abandonamos ao bárbaro potiguara, comedor de camarão, as areias nuas do mar, com os secos tabuleiros sem água e sem florestas. Agora os pescadores da praia, sempre vencidos, deixam vir pelo mar a raça branca dos guerreiros de fogo, inimigos de Tupã (...)."
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