Anteontem vi, na Av. Benjamin Brasil (cercanias do Detran Central), uma senhorinha sentada na calçada de casa, sozinha, pra variar. Com sua companheira de sempre (penso): a solidão.
Nas mãos uma revista Coquetel, surrada. Talvez, com poucas palavras por preencher. Deu-me vontade de ir a uma banca de revistas e jornais, pra comprar mais Coquetéis pra ela. Se a tal banca ainda existisse... Passei e fiquei com pena da vovó.
Por que ela estava tão sozinha ali? Por que tanto descaso com a velhice? Por que tanto desencanto com a idade avançada dos outros, como se pra lá não caminhassem todos?
Ela, as palavras cruzadas e... ELA! SÓ!
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