"O poeta Manuel Bandeira (1886/1968), em 1908 esteve no Ceará, em busca de clima apropriado, para tratamento de tuberculose, doença que o atormentou, até a morte. Posteriormente, em 1956, escreveu a crônica 'Saudades de Quixeramobim', publicada, no ano seguinte, no livro 'Flauta de Papel' – Coleção Cronistas do Brasil. O grande poeta brasileiro relembrou os dias em que esteve na cidade cearense (também passou curta temporada em Maranguape. Também em Uruquê - distrito de Quixeramobim - onde teve um breve romance, com uma jovem nativa.
Trecho da crônica: 'De vez em quando morria um cidadão de Quixeramobim e o sino grande da matriz entrava a dobrar. Era formidável. Sino de Quixeramobim, baterás por mim? Dizia eu comigo, pressagamente. Quantas vezes, a horas diversas, chegava eu a uma das sacadas de frente e ficava a olhar a velha igreja! Onde nunca entrei e hoje tenho pena."
Via Eliezer Rodrigues, jornalista, CE.
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