28 de jul. de 2024

MEU CAMARADA

O POVO NAS RUAS

Lá da porta do Mercado/(1)
Avistei um bacharel
Era Seu Chico Bezerra*/
Um tremendo xeleléu/
Montado numa burrinha/
Segurando seu chapéu!//
Convidei para pingar/(2)
O tremendo menestrel/
Ele me disse: - Zinebra!
Que hoje vou ter motel!/
Hoje eu namoro, menino
Mas não quero muito mel!
E lá se foi o Seu Chico/(3)
Pra pracinha da Matriz/
Sem um pingo de juízo/
Mas querendo ser juiz/
Procurando mil boletos/
Onde via meretriz!

Nenhum comentário:

A VOZ (INCÔMODA) DAS RUAS