"Eles me abandonam. Depois de não saber quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno, não se conta em horas), alguém bate na porta e me mandam colocar o capuz novamente.
Sou levado para um quarto pequeno, todo pintado de preto, com um ar-condicionado muito forte. Eles apagam a luz. Apenas escuridão, frio e uma sirene que toca incessantemente. Começo a enlouquecer. Tenho visões de cavalos. Bato na porta da 'geladeira' (descobri depois que era assim que chamavam), mas ninguém abre. Eu desmaiei. Acordo e desmaio de novo e de novo, e a certa altura penso: é melhor levar uma surra, do que ficar aqui dentro. (...)."
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