28 de set. de 2024

LIVRO, PRA MUITA GENTE, É PRAGA

 Em boteco e vida alheia/(1)

Muita gente está formada/

Mas falar de livro é crime/

Com pena já preparada/

Se uma gente (só) comenta/

É, de logo, apedrejada!//

Em política e futebol/(2)

Tem gente que tem canudo/

Biblioteca não tem!/

Não é mesmo, ser miúdo?

"Falar de letras, pra quê?"/

Já me indaga um carrancudo!

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