"Seu delegado, digo a vossa senhoria/
Eu sou fio de uma famia/
Que não gosta de fuá/
Mas tresantontem/
No forró de Mané Vito/
Tive que fazer bonito/
A razão vou lhe explicar/
Bitola no Ganzá/
Preá no reco-reco/
Na sanfona de Zé Marreco/
Se danaram pra tocar/
Praqui, prali, pra lá/
Dançava com Rosinha/
Quando o Zeca de Sianinha/
Me proibiu de dançar/
Seu delegado, sem encrenca eu não brigo/
Se ninguém bulir comigo/
Num sou homem pra brigar/
Mas nessa festa/
Seu dotô, perdi a carma/
Tive que pegá nas arm
Pois num gosto de apanhar (...)."
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