Não ouvi (de novo) aquela música, de que tanto gostava; não li mais nenhum poema; os filmes, estão na prateleira, da minha mente, esperando eu cumprir toda minha agenda; o carro tá sujo e eu nem tempo tenho pra ele, imagine pra ver aquelas fotos, que amarelam, nas gavetas. Os livros se empilham e eu ainda compro mais; tempo pra ler? Ih. Aqueles encontros, nos finais de tarde, nunca mais se deram; e nos domingos? Tem sempre uma aula, uma reunião, que os atrapalham. Aliás, ando atrapalhado, até com as horas; já me peguei tomando café (meio frio), quase na hora do almoço; nem "aquela canção do Roberto...", "A Lista" do Oswaldo... Nada. As flores do jardim andam (meio) de cara feia; falta-lhes água e afeto. E eu raramente chego perto delas; a minha maratona de vida, não permite. Vivo no carro, olhando pras ruas da cidade, meio monótonas; meio vazias, desde que você se foi. E eu acho que você anda muito ocupada com... Deus. Mas, vou tirar um tempo, na marra, pra pensar em você. Faça o mesmo por mim.
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