2 de fev. de 2025

TEMPO, TEMPO

Um dia saí de casa, pra caminhar, quase às 17h. E andei e andei... Lá pelas 17:30, já estava quase cansado e fiquei a olhar o céu; pássaros cruzavam o espaço, como se procurasse um lugar, para descansar, do dia de voos e coleta de sementes e insetos. No céu poente, o sol se esgueirava, como à procura de um vão, para sumir. E um vermelhidão se espalhava no mundo. Evitei - por um momento - olhar praquilo tudo, porque quando crianças, ouvia comentários, de que aquele momento atraía doença ou coisa parecida; mas aquilo era bonito demais, por isso eu olhava, furtivamente; quanta beleza, ali na minha frente, de boa, de graça. Um espetáculo da Natureza, sempre tão generosa. E sol se ia, como em uma despedida; meus olhos olhavam aquilo tudo, lembrando dos bons tempo de menino, quando todo o firmamento, todo o céu azul ou nublado, pareciam ser um grandioso e espaçoso palco, para o espetáculo da vida. Viva a vida!

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CARNAVAL

Quixeramobim cancelou a festa. Não tem clima pra alegria por lá, depois daquele crime bárbaro!