"O gesto (de Ciro) condensou uma reação química, rara na política: a fusão entre o liberalismo de Tasso Jereissati, o ressentimento cirista e a retórica punitivista do bolsonarismo. O Ceará tornou-se o laboratório da nova direita para 2026, onde se testará a narrativa de que o Partido dos Trabalhadores transformou o país em um narcoestado.
A filiação de Ciro, em outubro de 2025, encerrou uma travessia de partidos e agravos. Ele voltou ao ninho tucano escoltado por antigos adversários, entre eles André Fernandes, deputado federal do PL, aliado de Jair Bolsonaro, conhecido por seu negacionismo e pela defesa das pautas mais radicais da extrema-direita no estado. Ao seu lado estava Roberto Cláudio, médico, ex-prefeito de Fortaleza e principal aliado de Ciro, que já havia se alinhado ao bolsonarismo local na eleição municipal de 2024."
Sara Goes, jornalista e âncora da TV 247 e TV Atitude Popular
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