domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL COM CABRITO E PROSA SOLTA!

  "Então? Neste Natal que passou só não foi 'o melhor do melhor dos melhores', pelo fato de não termos montado toda a corriola numa roda de amigos, dos bons, é claro. Mas mesmo assim, ainda foi o MELHOR DOS MELHORES. É que o companheiro e amigo, nobre dentista Dr. João Alberto Carneiro Teles nos intimou a festejarmos o Natal em sua paradisíaca e aprazível fazenda, no distrito de Corredores. Como já fazia dez anos que eu, por aquelas bandas tinha passado, só consegui chegar depois de muito perguntar aos moradores da circunvizinhança e também pela ajuda de um moderno aparelho de GPS. 
  - Um 'fi dum égua' desses ainda vem aqui confessar que, para chegar aos Corredores, precisou da ajuda de GPS, e ainda se acha no direito de querer ser o líder da Revolução Penadubense, que vai derrubar o império das oligarquias carmomidas, que vampirizam o processo evolutivo econômico, social e cultural desta gente, que não quer dar um passo à frente e sentar os pés no século XXI. Mané!!! - Calma, amado, estimado, idolatrado e tantos outros... ados leitor destas mal traçadas linhas... - Calma,... mais respeito com minha santa mãezinha! Ademais, ela não é culpada, 'deu ser' assim... Mas, voltando ao nosso passeio,... A acolhida não poderia ter sido melhor. Dona Maria de Jesus e o Doutor João acolheram-nos como pais esta levada de boêmios, que foi servida de maneira farta com a mais gelada cerveja e um saboroso cabrito assado na brasa. A prosa foi variada. De história de pescador às mais brilhantes philosofias, passando por grandes verdades, uma delas ditas pelo anfitrião. Disse ele: 
   - Oh, Milton! Há quatro milênios atrás a Mesopotâmia tinha uma agricultura mais avançada do que a praticada no Ceará nos dias de hoje!!! Como era Natal deixamos a política de lado e 'fumos' para as reminiscência boêmias da década de oitenta. Aí o companheiro Arivaldo, boêmio de carteirinha, propôs um momento de Altemar Dutra e viajamos no tempo. De Raimundo Aguiar, o patrono dos boêmios coreauenses, passando pelo saudoso Garrote, até mesmo o também saudoso e nobre 'teacher' Antônio Moacir, contamos e lembramos todos os bons momentos dos últimos trinta janeiros passados... Ao doutor João e Maria de Jesus, reconhecemos aqui a impossibilidade de quitarmos a dívida... Este Natal que nos proporcionaram não tem preço e, consequentemente, ficará pendurado... Em assim sendo, só me resta desejar-lhes Boas Festas de final de ano, muita saúde a todos, mas muita saúde mesmo e se não for pedir demais, que no próximo Natal nos convide de novo... Tenho dito... E sempre!!!"

  (MANUEL DE JESUS)

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