"De riso se faz choro, das comédias politiqueiras coreauenses: a nova do adiantamento de campanha
É engraçado como as coisas acontecem defronte aos nossos olhos,
porém, teimamos em persistir cegos. A denúncia instaurada contra o
atual
prefeito e vice-prefeito coreauenses – de propaganda eleitoral
antecipada – deveria nos servir como um clarão, que nos acordasse do
coma e da leseira. Talvez assim, veríamos a chuva de sem-vergonhices com
a qual o
dinheiro público de nosso município é desperdiçado.
Não é de agora que é feita propaganda eleitoral antecipada. Pergunto-me qual a utilidade real, por exemplo, daquela lindíssima (por sinal) enorme e cara placa, na entrada para o Centro da cidade. É um gigante cartaz eleitoral, onde repousa hoje (solenemente) uma frase, demonstrativa dos dotes filosóficos e proféticos do prefeito, divulgando em palavras seu amor pela Velha Palma e (seu) empenho em fazê-la desenvolver-se – onde antes, usemos nossa memória, anunciava-se a reforma do prédio da prefeitura; quem me dera tê-la visto.
Estamos num município rico. Tão rico é, que além de se promover festas gratuitas (ao menos na ilusão de gratuidade) para a inauguração de obras, inventou-se de promover festas também nas assinaturas de Ordem de Serviço. Ô, povo festeiro, nãh! O pão e circo viciante e alienante das massas coreauenses chega ao ridículo. Quem mais ganha são os empresários de banda e distribuidores de bebida alcoólica. Ao povo cabe a ressaca e o bolso vazio no dia seguinte. Um toque aos curiosos: as licitações de shows são espetacularmente fáceis de encher de brechas, pois não possuem um padrão de preços fixos e normatizados, ou seja, tanto se pode dizer que se fez um show por dez mil reais quanto por duzentos mil; quem dita o preço é a banda, e, porventura, com alguns acordos.
No começo deste ano, percebemos em várias residências o calendário distribuído pela prefeitura, confeccionado com recursos públicos, onde se nota em grande tamanho e destaque anúncio de obras da mesma e de obras que nem dela são, mas estaduais e federais, que a esperteza os fazem tomar como sendo dela. Ora, a nossa cidade ainda é sede microrregional e, portanto, na estratégia de escolha para a construção de sedes de alguns serviços, como o novo prédio do INSS, sai melhor em Coreaú, para o acesso das cidades vizinhas. A nova escola estadual do Araquém é mérito dos estudantes e professores de lá, e de mais ninguém.
Mas, enfim, sem me estender em minhas angústias, acerca dos rumos que toma nosso município... Prefiro rir a chorar da comédia (sutilmente fundida à tragédia), que se faz com o nosso povo apanhando (talvez de besta). O que faremos? Deixo o desafio, além de nos lamentar ou fingir que nada acontece? Prefiro pensar sonhos e projetos coletivos."
Não é de agora que é feita propaganda eleitoral antecipada. Pergunto-me qual a utilidade real, por exemplo, daquela lindíssima (por sinal) enorme e cara placa, na entrada para o Centro da cidade. É um gigante cartaz eleitoral, onde repousa hoje (solenemente) uma frase, demonstrativa dos dotes filosóficos e proféticos do prefeito, divulgando em palavras seu amor pela Velha Palma e (seu) empenho em fazê-la desenvolver-se – onde antes, usemos nossa memória, anunciava-se a reforma do prédio da prefeitura; quem me dera tê-la visto.
Estamos num município rico. Tão rico é, que além de se promover festas gratuitas (ao menos na ilusão de gratuidade) para a inauguração de obras, inventou-se de promover festas também nas assinaturas de Ordem de Serviço. Ô, povo festeiro, nãh! O pão e circo viciante e alienante das massas coreauenses chega ao ridículo. Quem mais ganha são os empresários de banda e distribuidores de bebida alcoólica. Ao povo cabe a ressaca e o bolso vazio no dia seguinte. Um toque aos curiosos: as licitações de shows são espetacularmente fáceis de encher de brechas, pois não possuem um padrão de preços fixos e normatizados, ou seja, tanto se pode dizer que se fez um show por dez mil reais quanto por duzentos mil; quem dita o preço é a banda, e, porventura, com alguns acordos.
No começo deste ano, percebemos em várias residências o calendário distribuído pela prefeitura, confeccionado com recursos públicos, onde se nota em grande tamanho e destaque anúncio de obras da mesma e de obras que nem dela são, mas estaduais e federais, que a esperteza os fazem tomar como sendo dela. Ora, a nossa cidade ainda é sede microrregional e, portanto, na estratégia de escolha para a construção de sedes de alguns serviços, como o novo prédio do INSS, sai melhor em Coreaú, para o acesso das cidades vizinhas. A nova escola estadual do Araquém é mérito dos estudantes e professores de lá, e de mais ninguém.
Mas, enfim, sem me estender em minhas angústias, acerca dos rumos que toma nosso município... Prefiro rir a chorar da comédia (sutilmente fundida à tragédia), que se faz com o nosso povo apanhando (talvez de besta). O que faremos? Deixo o desafio, além de nos lamentar ou fingir que nada acontece? Prefiro pensar sonhos e projetos coletivos."
(Benedito Gomes Rodrigues, no Blog PT/ Coreaú e Araquém News)
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