PADRE LUCIONE QUEIROZ
Eu
era um católico ferrenho. Fui batizado crismado e casado (1993) perante
a Igreja Católica e, inclusive, era membro do grupo de casais que
existia em Coreaú no final do vicariato do Padre Rômulo nesta comuna.
Paulatinamente
fui perdendo a vontade de assistir às missas católicas, por algumas
razões, mas o pensamento seguinte, de autoria do Dr. Dráuzio Varela,
serve de arrazoado principal: “Quanto aos religiosos, (...) não os
considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que apregoam”. Tornei-me, como conseqüência, no mundo católico, uma ovelha desgarrada.
Dia desses, lendo um texto intitulado “Coreaú de novo padre, esperança de Igreja renovada”, produzido – diga-se de passagem, muito bem produzido, tanto no aspecto gramatical quanto conteudístico – por Benedito Gomes Rodrigues, universitário de Psicologia da UFC (campus Sobral), que mora em Coreaú, a palavra esperança,
de súbito, veio-me à mente, como um sinal de alerta vermelho, como um
chamamento para que eu retorne à Casa de Deus com a freqüência de
outrora, em especial com a família (esposa e três rebentos), escute a
Palavra da Divina Providencia ecoando da boca do novo sacerdote, no
caso, Padre Lucione Queiroz
e, destarte, ratifique a minha fé em Deus (que nunca perdi), porquanto
inobstante ausente do templo, em meu lar diariamente faço orações com a
minha prole.
E essa esperança vem aumentando. Creio que porque as ações e o comportamento do Padre Lucione Queiroz
permeiam com coerência no seio social da “Palma”. Os comentários são
bons, do tipo “o novo Padre é um homem muito simples”. Ou seja, ele caiu
no gosto das pessoas, conforme se constata, em menos de quatro meses na
Paróquia, merecendo, sem dúvida, a nossa credibilidade e digno de ser
por todos nós, católicos coreauenses, escutado,
pois como muito bem disse nas entrelinhas o sobredito acadêmico, no
fragmento que segue transcrito, extraído do texto acima citado, a
humildade e a entrega advindas do pastoreio são a substância do sacerdócio. Foi assinalado assim: “Sermão
bonito não basta. Palavras lançadas ao vento são fáceis de fazer.
Difícil é ter vida coerente. Não digo vida de santo no sentido de
perfeição, mas vida de simplicidade, de humildade e de entrega. (Lucas 1, 52)” (Grifo nosso).
Portanto,
tenho a imensa vontade de assistir, como antes, às missas, participar
ativamente dos movimentos da Igreja e, desse modo, voltar a ser um
católico praticante, visto que o Padre Lucione Queiroz tem correspondido às expectativas, revelando-se um bom “Pastor”, configurando-se em uma esperança desta ovelha desgarrada.
FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
Professor
Técnico Judiciário do TJCE
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