"Quando em conversa com Zé
Bedeu, ele me disse que houve uma grande reunião com os cavaleiros da Tábua Quadrada:
cada um queria ficar na cabeceira da mesa – lógico - para dar a maior mordida
na pequena rapadura.
Estou lendo um livro da
Elisa Masselli, com o título 'Quando o Passado não Passa'. Assim como foi e
sempre será:as decisões políticas na Terra das Palmeiras Coreauenses são tomadas
em reuniões com os 'donos das porteiras' que decidirão o futuro do seu rebanho.
Hoje vivemos no mundo
das descobertas; temos a tecnologia das redes sociais que universalizam a
garantia dos direitos das pessoas e de suas escolhas para governantes. O triste
desse drama é (saber) que existem palmenses com conhecimento filosófico de lutas
sociais, mas os seus sentimentos são 'cozidos em água quente', pois a coragem e o
conformismo os deixam apáticos a esse processo de renovação.
Durante algumas participações
tenho costume de citar uma musica do Chico intitulada A Banda. Enquanto o povo ficar na janela vendo ela passar, vamos
conviver com esses banquetes desses lambedores de rapaduras disputando a cabeceira
da mesa.
Pois bem. Essa é a hora: não podemos deixar passar
mais um momento de uma renovação política coreauense voltada para o seu povo.
Povo aquele que ainda mora em casa de taipa, que não possui atendimento médico adequado
como também falta uma educação voltada para nutrir o conhecimento da sua cidadania." (Carlos Teles)
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