terça-feira, 6 de novembro de 2012

MINHA TERRA E SEUS DRAMAS

  "Tua Barragem reflete/ Os golpes do desamor/ Teus corrimões desabaram/ Barragem cheia de amor/ O picareta troveja/ É querem que assim seja/ Dilatando minha dor!// Teu rio assoreado/ Se larga rumo à cidade/ Tuas plantas não seguram/ O império da maldade/ Teus meninos, tão sem rumo/ Confundem-se e embrulham o prumo!/ Num pacote sem verdade// Teus prédios sempre latejam/ E mostram toda pujança/ A história benfazeja/ Tão longe da emboança/ Mas já tão deteriorados/ Por pombos garatujados/ Parecem pedir bonança!// Tuas ruas tão singelas/ Sei, esperam melhor zelo/ Pedem cuidado maior/ Qual moçoila em seu cabelo/ Teu passado reluzente/ Se meu refletir não mente/ Quer sair do mau novelo! (...)" (JTA)

Um comentário:

Eliton Meneses disse...

Belo poema! Gostei, além da rima como sempre escorreita, do contraste entre o popular e o erudito

O CASTELÃO CONTRA A LGBTFOBIA

 Foto: Aurélio Alves/O Povo