domingo, 9 de junho de 2013

O QUE VEM POR AÍ!

UMA HISTÓRIA  DAS COPAS DO MUNDO - FUTEBOL E SOCIEDADES
A Seleção de Futebol do ... Vaticano! 

"Pouco conhecido pelos adeptos do futebol, o Vaticano também pratica a modalidade e tem até uma seleção. Por coincidência, quando da renúncia de Bento XVI, a Clericus Cup (“Taça do Clero”), torneio organizado pelo Estado papal exclusivamente para pessoas ligadas à religião (padres e seminaristas), foi interrompida por uma semana em respeito à decisão do sumo pontífice . A competição, em sua sétima edição contando com 16 equipes e 355 “jogadores” de 56 nacionalidades, foi retomada quando o Conclave que elegeria Francisco estava já organizado. A Clericus Cup, realizada anualmente, em 2013, teve como campeão uma equipe de seminaristas dos Estados Unidos, The North American Martys (“Os Mártires Norte-americanos”) que ganhou por 1 x 0 dos italianos da Madonna Celeste del Mater Ecclesiae, em uma emocionante partida . Havia um time do Brasil na disputa, composto por padres do Colégio Pio Brasileiro, pertencente à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e dedicado à formação de sacerdotes diocesanos .
Oficialmente, a meta do Clericus Cup é “revigorar a tradição do esporte na comunidade cristã”, mas não deixa de ser uma ótima estratégia de melhorar a imagem da Igreja, num momento em que a instituição vive uma crise, e serve de plataforma para os trabalhos de evangelização. Quem organiza o torneio é o Centro Sportivo Italiano (CSI) – instituição bancada pela Igreja Católica e há grande atenção da imprensa italiana ao evento. As seleções não representam exatamente nações e contam, sim, com padres ou seminaristas que estejam estudando ou exercendo suas funções num determinado país. Os “jogadores” tem as mais distintas idades, variando entre 20 e 50 anos. Curiosamente, a Clericus Cup endossa a antiga vinculação entre o futebol e os seminários – estes  foram historicamente centros de difusão da modalidade no centro e norte da Europa e, também – especialmente com os jesuítas, ordem à qual pertence o novo Papa – na América Latina e África. 
 A Clericus Cup foi criada em 2006 por iniciativa do polêmico secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone , um apaixonado pelo futebol, torcedor da Juventus e que já trabalhou como comentarista de jogos numa televisão em Genova, onde foi arcebispo. Bertone chegou a declarar à imprensa o desejo em montar um time de futebol profissional forte para o Vaticano disputar a primeira divisão italiana, embora, depois, tenha voltado atrás, afirmando que estava brincando e que o Estado papal apenas apoiava o futebol amador . 
Na Clericus Cup, as regras do jogo são as mesmas praticamente, com a diferença que as partidas duram 60 minutos, são permitidas substituições de cinco jogadores e existe um “cartão azul”, que retira o jogador por 5 minutos dos gramados (é o chamado “cartão da reza”, pois deixa o jogador no banco pensando no “pecado” cometido). O torneio tem sido dominado pelas equipas representantes das congregações norte-americanas e italianas, que dividem entre si a maioria das presenças na final . 
Existe igualmente na pequena monarquia um torneio amador de futebol com times compostos por funcionários (não obrigatoriamente religiosos) das várias repartições e órgãos do Estado (Secretária de Estado, Guarda Suíça, Rádio Vaticano, Correios, Biblioteca, Museus e até do coral da Capela Sistina), que se enfrentam na chamada Vatican Cup . O Vaticano também tem uma seleção amadora, constituindo-se uma das poucas nações soberanas do mundo que não é filiada á FIFA . 
Os jogadores do selecionado papal são funcionários, geralmente guardas, que têm a cidadania do Vaticano – apenas estes têm o direito de jogar na seleção cujas camisas são da cor amarela com mangas brancas. A equipe do Vaticano pouco atua, mas já enfrentou em amistosos Mônaco, San Marino e até a Palestina . Manda suas partidas no Estádio Pio XII com capacidade para 1.500 pessoas, em Albano Laziale, cidade próxima a Roma. Há uma Federação de Futebol do Vaticano, fundada em 1972 .
 O novo papa Francisco é um fervoroso fã do futebol, torcedor do San Lorenzo, da Argentina . O papa anterior, Bento XVI, embora não demonstrasse tanta afeição pelo futebol, também manteve ligações com a modalidade: comumente recebia equipes na Praça de São Pedro e manifestou seu apoio ao esporte como “veículo de educação para valores de honestidade, solidariedade e fraternidade”. O alemão chegou a ser declarado como torcedor do Bayern Munique, mas nunca confirmou. Um dos mais carismáticos Papa do século XX, João Paulo II, foi, quando jovem, goleiro numa equipe polonesa amadora, o MKS Cracóvia, e em 2004, ordenou a formação de um departamento desportivo no Vaticano . Foi durante o papado de João Paulo II que seleção do Vaticano disputou seus primeiros amistosos internacionais . 2002, a equipe nacional empatou por 0 x 0 com Mônaco. Depois disso, foram mais três partidas contra seleções: San Marino (ganhou de 5 x 1, em 2006), Palestina (perdeu de 9 x 1 em 2010) e novamente Mônaco (perdeu de 2 x 1, em 2011) ."














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"Terminei o livro! Dois anos de trabalho, 470 laudas escritas. Agora, a longa fase da produção!" (Airton de Farias)

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