"O episódio no Cocó escancara o que já
existia de forma velada para muitos:
1) Política é força;
2) Nesta ordem, em estabilidade, tem a força quem tem o capital;
3) Nesta ordem, a razão está a serviço do lucro;
4) Assim, nesta ordem, ‘diálogo’ não passa de um recurso linguístico, para fazer valer o interesse de um lado, o lado da força, o lado do capital, para disfarçar a verdade da inexistência do diálogo (‘Ou faz isso, que estamos pedindo educadamente, ou lhes retiramos à força.’).
O que resta a fazer, então?:
1) Construir uma força contrária, e resistir;
2) Construir uma força contrária, e enfrentar;
3) Construir uma força contrária, e transformar;
4) Construir uma força contrária que já expresse no presente um projeto contrário de futuro, em que o ser humano seja o centro e não o lucro; onde a fundação do diálogo, como instrumento para superar problemas, seja finalmente celebrada como fato, não mais como farsa."
2) Nesta ordem, em estabilidade, tem a força quem tem o capital;
3) Nesta ordem, a razão está a serviço do lucro;
4) Assim, nesta ordem, ‘diálogo’ não passa de um recurso linguístico, para fazer valer o interesse de um lado, o lado da força, o lado do capital, para disfarçar a verdade da inexistência do diálogo (‘Ou faz isso, que estamos pedindo educadamente, ou lhes retiramos à força.’).
O que resta a fazer, então?:
1) Construir uma força contrária, e resistir;
2) Construir uma força contrária, e enfrentar;
3) Construir uma força contrária, e transformar;
4) Construir uma força contrária que já expresse no presente um projeto contrário de futuro, em que o ser humano seja o centro e não o lucro; onde a fundação do diálogo, como instrumento para superar problemas, seja finalmente celebrada como fato, não mais como farsa."
(Thales Sá Leitão. Texto reproduzido no
Face por João do Cumbe, líder comunitário de Aracati)
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