Do círculo coposo, de verde teimoso, espinho reimoso/ Da folha em leque, espalmada, de ponta rasgada/ Com trinchete, cacete com nó/ No lombo do jegue, no lastro/ Te castram o pó// Pó que preto, branco, outra cor/ Premia o labor, a dor, o ego do teu cortador// Não para aí teu grito de serventia, ó carnaúba/ Dás luz ainda à criaturas mil: tapetes, pochetes, bolsas, braceletes/ Cintos, anel, tiras, chapéus/ O mar e o céu de querem inteira!
(Publicado em 1995, em Minas Gerais)
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