25 de jun. de 2015

POR FALAR NISSO...

   Poucas vezes tentei jogar bola. Mais nas aulas de educação física. Depois daqueles testes corriqueiros, o professor liberava o racha. Aí começava minha pouca sorte com a redonda. Jogo iniciado, lá se vinham os acordos, os conluios. Quem jogava bola trocava figurinhas. Eu seguia numa solidão de tetéus, nas noites de segunda-feira no Maracanã. A bola não me chegava aos pés. Parecia-me uma grande desconhecida. Meus locutores imaginários, Jorges Curis e Josés Marias Félixes da vida, não tocavam no meu nome. A minha vida de boleiro não deu certo. Sentia-me um esquecido. Como um Lustosa do Costa quando falava dos (seus) namoricos do seu tempo...

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ELE NÃO É O PADRE LANCELLOTTI, NÉ?

Imagine uma pregação cotólica com um cenário brasiliense, com uma Bandeira Nacional hasteada e outra em uma mesa? Pode?