Tuas margens denunciam
O marasmo em que estás
De ti tiram toda vida
Juazeiros e juçás
Paus-do-rio, mutambeiras,
Teus angicos, jatobás!
Baobá da minha terra
Teu destino é um espanto
Sei de todo sofrimento
Reconheço todo o pranto
Que corre em teu rosto raso
Que retrata o desencanto!
Inimigos, sei, tu tens
Declarados, sim ou não
Pouco fazem por teu leito
Mas és bem um panteão
Onde deuses do cultivo
Fazem redes que armarão!
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