quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O COREAÚ DO POETA

RIO DOCE
Não rio. Sinto tristeza,
Ó, Rio Doce saudoso
Berço da mãe natureza,
Vítima do lucro e do gozo!
Antes eras caudaloso,
Fonte de grande riqueza
Hoje não és mais piscoso,
Jaz, sem tempo pra defesa!
Tirarei os meus antolhos
Pra uma fonte ser meus olhos
Que te recuperará!
Pois sei, se todos chorarem,
Contra o capital lutarem,
Toda a vida brotará!
Antônio Queiroz de França

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