18 de mar. de 2018

NOS TEMPOS DA RUA DE BAIXO

Nos fins de semana era um burburinho danado. Principalmente se o rio estivesse com água escorrendo. Os atrativos da cidade eram a feira e a missa. Além, claro, dos bares, padarias, farmácias e mercearias. Essas últimas vendiam (quase) de tudo e ainda compravam peles de animais e chapéus de palha. Muita gente aproveitava pra levar palha de carnaúba pra casa, para o feitio do artesanal adereço durante a semana. Nessa área da cidade ainda existia a pesca e o racha de futebol, que integravam a moçada e a meninada. Depois da feira e da missa, a cidade ia esvaziando-se, esvaziando-se, deixando tristes os corações dos sonhadores meninos do sertão, que tinham naquelas atrações seu passatempo menos repetitivo e exaustivo. Tempos bons que se foram...

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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!