segunda-feira, 30 de abril de 2018

HOMENAGENS A ZÉ LIMEIRA, O POETA DO ABSURDO

Eu soube que em Teresina,
Que é a capital da Europa,
Lampião juntou sua tropa

Para uma luta ferina
Sua mulher, Lamparina,
Deu no marido uma rasteira,
E uma cruel caganeira
Matou o rei do cangaço
EU, QUERENDO, TAMBÉM FAÇO
IGUALZINHO A ZÉ LIMEIRA!

Stélio Torquato
Labão, ladrão de goiaba,
Cabra velho sem vergonha
Traficante de maconha
Era o cacique da taba
Trazia Raquel na aba
Do seu velho paletó
A fim de enganar Jacó
E passar-lhe uma rasteira
Fazer como ZÉ LIMEIRA
É Marco Haurélio e eu, SÓ!

Arievaldo Viana
O patriarca Jacó
Serviu o velho Labão,
Mas este deu-lhe um sabão,
Que até eu fiquei com dó:
Mandou-o pra Jericó
Pra vender queijo na feira,
Atacou-lhe a caganeira,
Que deu no cu um inchaço
Eu, querendo, também faço
Igualzinho a Zé Limeira!
Marco Haurélio

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