Como Diogo Fontenele, eu também alcancei a colher de café por cima da cerca, ou a xícara com o líquido já no ponto pra ser bebido (ou ainda a pitada de sal); o punhado de açúcar ou aquele meio litro de feijão ou arroz, para o refrigério familiar. Entre uma coisa e outra, aquela conversa franca, com as últimas novidades da vila. Eram eras de muito trabalho e pouco tempo para essas amenidades; tempo difícil de fome e ausência absoluta do que hoje se conhece por Estado. Tempo em que o homem do campo tinha que se virar sozinho. Nesse quesito, de lá pra cá, pouca coisa mudou!
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